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O acervo numismático do Museu da Imigração de São Paulo
Por Bruno Henrique Miniuchi Pellizzari
Introdução
A presença de acervos numismáticos em museus no Brasil e no mundo é fato recorrente. Aqui no Brasil as moedas e cédulas já fazem parte de acervos museológicos desde a fundação dos primeiros museus, com o primeiro museu dedicado exclusivamente à numismática sendo fundado no final do século XIX. As moedas são testemunhas da história e servem para contar a história da humanidade desde a sua invenção, no final do século VI antes de Cristo, no Reino da Lídia. Hoje são dezenas os museus brasileiros que possuem itens numismáticos em suas coleções e expostos em suas exposições de longa duração.
Em São Paulo, o Museu da Imigração, é um dos muitos museus brasileiros que dispõem de moedas e cédulas em seu acervo. Entretanto essas peças estão dispersas dentro da reserva técnica, com uma função e história relacionada aos fluxos migratórios ainda não construída. O objetivo da presente pesquisa é dar sentido a esse acervo numismático, composto por quase 1.000 itens diversos. Com a construção de uma nova narrativa sobre essas peças, será possível atribuir a elas o seu verdadeiro valor histórico e cultural.
1. A presença de acervos numismáticos em museus no Brasil
As coleções numismáticas são parte integrante de uma parcela considerável de museus no Brasil, sejam eles pequenos ou grandes, e isso é comprovado quando visitamos diversas instituições pelo Brasil e em muitos casos quando indagados se possuem uma moeda ou cédula em seu acervo, muitos respondem positivamente. Quando os museus são históricos essa parcela cresce consideravelmente, com quase a totalidade deles possuindo pelos menos uma peça numismática no acervo. Não foi diferente no Museu da Imigração de São Paulo, que por mais que não possua nenhuma moeda ou cédula em sua exposição de longa duração, possui em seu acervo pouco mais de 1.000 itens numismáticos, representando quase 10% da quantidade das peças do acervo da instituição. O desafio muitas vezes é criar um sentido para esse acervo numismático, dando a devida importância para que ele, inclusive, passe a integrar a exposição de longa duração das instituições.
Mas antes abordaremos o que é a Numismática e como as moedas e cédulas surgem na história mundial, destacando sua importância histórica no estudo da humanidade e sua relevância na área da Museologia. A Numismática é a ciência que estuda as moedas, cédulas, medalhas, fichas, condecorações e qualquer tipo de objeto monetiforme, que tenha servido como meio de pagamento ou troca.
Quando analisamos a evolução dos meios de pagamento é necessário ter ciência de que esse é um processo que vem ocorrendo a milhares de anos. Desde que a humanidade surge, aparece também a necessidade de possuir produtos que garantam a sua subsistência. Antes da criação de objetos que se assemelham as moedas como as conhecemos hoje em dia, foi praticado durante milênios o escambo, que era a troca de mercadorias.
Os meios de pagamento utilizados desde as civilizações mais antigas sofreram mudanças com o passar do tempo. Inicialmente ocorria a troca indireta de mercadorias, mais conhecida como escambo[1]. Por mais que o escambo tenha perdurado por um período longo da história, a sua prática trazia diversos empecilhos para aqueles que o utilizavam. Um dos maiores problemas que decorriam dessa troca de mercadorias é de que nem sempre aquilo que uma pessoa possuía, interessava a outra pessoa, fazendo com que ocasionalmente essa troca não fosse possível.
Em alguns casos era necessário que alguém aceitasse aquele produto oferecido, pensando na possibilidade de trocá-lo com um terceiro que de fato poderia possuir aquilo que era de seu interesse. Isso tornava essa troca problemática e desvantajosa para alguma das partes, que na necessidade de obter algo para sua subsistência, era obrigado a ceder a uma troca indesejada.
Em virtude desses problemas e posteriormente com o objetivo de acumular riquezas, é criada a moeda, que surge como uma solução para a padronização das relações de troca, que passam a serem efetuadas por meio de um objeto único, que pode ser utilizado como intermediador de qualquer operação, independente do produto que esteja sendo ofertado. Essa grande criação revolucionou a humanidade e permitiu que o comércio se desenvolvesse de maneira exponencial, já que agora era possível a utilização de um objeto que representaria um valor e poderia ser aceito por diferentes povos e culturas, visto que seu valor era baseado no metal em que era cunhado.
O uso exclusivo da moeda metálica vai perdurar por quase dois milênios, quando gradualmente começa a ser inserido o uso do papel moeda, ou seja, de um papel que tenha representado o valor de moeda. O papel moeda vai surgir da escassez da moeda metálica, que com o objetivo de não interromper as operações comerciais, foi desenvolvido um documento que garantisse que o valor que está escrito nele, pudesse posteriormente, quando as moedas estivessem disponíveis, ser trocado por moeda metálica.
Atualmente o campo da pesquisa numismática foi ampliado, principalmente com o advento das novas tecnologias, no que convencionamos chamar de Sociedade da Informação. Segundo Roberto Senise Lisboa[2], a Sociedade da Informação é a expressão empregada para nomear o período histórico em que há a preponderância da informação sobre os meios de produção e distribuição dos bens. Também é marcada pela vulgarização das programações de dados, que utilizam dos meios de comunicação existentes e dos dados obtidos das pessoas e/ou objetos.
"Sociedade da informação", também denominada de "sociedade do conhecimento", é expressão utilizada para identificar o período histórico a partir da preponderância da informação sobre os meios de produção e a distribuição dos bens na sociedade que se estabeleceu a partir da vulgarização das programações de dados utiliza dos meios de comunicação existentes e dos dados obtidos sobre uma pessoa e/ou objeto, para a realização de atos e negócios jurídicos.[2]
Essas revoluções tecnológicas inseriram no campo da pesquisa numismática as transferências bancárias, PIX e as criptomoedas, o que influenciará em um breve período em como as exposições numismáticas que tratam sobre a evolução dos meios de pagamento são montadas. Atualmente a única exposição de longa duração que já trata sobre as novas tecnologias na Numismática é a do CCBB-RJ, que no fim de sua mostra tem um aparelho celular para demonstrar a evolução do dinheiro e das transações bancárias.
No que diz respeito a museus dedicados exclusivamente a Numismática no Brasil temos atualmente o Museu de Numismática Bernardo Ramos (1899/1900); o Museu de Valores do Banco Central (1972); o Museu da Casa da Moeda (2018); o Museu da Sociedade Numismática Brasileira (década de 70) e o Museu Eugênio Teixeira Leal (1983). Mas também já tivemos o Museu Herculano Pires – Itaú, fundado nos anos 2000 e fechado em 2009 para dar espaço ao novo Itaú Cultural. Além desses museus dedicados exclusivamente a Numismática, ainda temos diversas outras instituições que possuem um extenso acervo numismático e grande quantidade de peças numismáticas em suas exposições, como o Centro Cultural Banco do Brasil-RJ; a Casa dos Contos de Ouro Preto; O Farol Santander em Porto Alegre; o Museu Paulista; o Museu Histórico Nacional; o Itaú Cultural; O Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, entre diversos outros.
Essa grande quantidade de museus relacionados a Numismática demonstram a importância dessa ciência para a museologia, bem como a sua larga aplicação em exposições. Na sequência analisaremos o acervo numismático do Museu da Imigração de São Paulo, destacando a importância dos museus como um espaço de produção de sentidos, principalmente quando o seu acervo é bem aplicado.
2. O Museu da Imigração e seu acervo numismático
A criação do Museu da Imigração de São Paulo remonta a 1986, com a criação do Centro Histórico do Imigrante. Já em 1993 é oficialmente criado o Museu da Imigração, que em 1998 torna-se o Memorial do Imigrante e finalmente é renomeado para Museu da Imigração novamente em 2011. O museu é localizado no prédio da antiga Hospedaria de Imigrantes, que é inaugurada em 1887, em virtude das primeiras leis abolicionistas e a necessidade de mão de obra barata. Diversas políticas de imigração na época foram tomadas para suprir essa demanda, com São Paulo, principal produtor de café, liderando a tomada de medidas. A Hospedaria foi a primeira morada paulistana de milhares de estrangeiros e brasileiros de outros estados que escolheram viver aqui. Especialmente na década de 30, a Hospedaria passou a acolher também trabalhadores migrantes de outros estados brasileiros. Na década de 70 perde a sua função original e encerra suas atividades em 1978. A Hospedaria funciona por cerca de 90 anos, enfrentando epidemias, guerras e desastres, abrigando cerca de 2,5 milhões de pessoas de mais de 70 nacionalidades, origens e etnias[3].
Seu acervo é composto por objetos, registros textuais e iconográficos, publicações e relatos orais, possibilitando compreender a história das migrações no Brasil. A coleção museológica do MI é formada por objetos que foram recolhidos das instituições que ocuparam o prédio da antiga Hospedaria de Imigrantes do Brás ou doados por migrantes e seus descendentes[4]. No que diz respeito ao acervo numismático da instituição a sua integralidade de peças vieram através da doação de migrantes ou seus descendentes. O acervo é composto por 997 itens, entre eles 776 moedas, 206 cédulas e 25 medalhas, tanto brasileiras quanto estrangeiras. A presente pesquisa tem três etapas distintas, sendo a primeira a conferência e recatalogação de todo o acervo numismático, com a correta inserção das informações, adicionando informações como metal e código numismático de catálogo nacional e internacional, bem como a correta identificação do número de tombamento à peça em questão. Atualmente a pesquisa já desenvolveu esse trabalho em 770 peças das 997 peças que compõem o acervo.
Das 770 peças recatalogadas, 759 peças são moedas, das quais 668 são brasileiras, com a mais antiga sendo da era 1875 e mais recente da era 1993. Entre as moedas dos diversos países que compõem o acervo do Museu da Imigração temos: 3 moedas da Argentina; 7 moedas dos Estados Unidos; 3 moedas do Peru; 3 moedas do Uruguai; 3 moedas da Armênia; 5 moedas da China; 19 moedas da Rússia; 4 moedas da Bélgica; 6 moedas da Itália; 5 moedas da Alemanha; 7 moedas da Espanha; 7 moedas da França; 4 moedas da Lituânia; 1 moeda da Polônia; 5 moedas de Portugal; 1 moeda da Hungria; 2 moedas da Noruega e 5 moedas da Suíça. Ainda foram recatalogadas 4 fichas brasileiras, das Fazendas Levy, valendo 1 alqueire de café limpo; 4 medalhas estrangeiras e 2 cédulas brasileiras, do Banco do Café.
Ainda faltam mais de 220 itens a serem conferidos e recatalogados, composto por cédulas, mas essa lista pode aumentar, visto que novas peças, que possuem relação com o acervo numismático, podem ser localizadas e corretamente classificadas. Finalizada a recatalogação de todo o acervo numismático, partiremos para a segunda fase da pesquisa.
A segunda etapa é a análise das informações levantadas na primeira etapa, que vão possibilitar fundamentar as teorias de pesquisa previamente levantadas. Quais sejam: A quantidade de moedas/cédulas por país reflete a porcentagem de pessoas de cada país que passaram pela Hospedaria, ou seja, existe uma proporcionalidade entre o numerário encontrado e os imigrantes? Os períodos das peças do acervo é o mesmo do período de funcionamento da Hospedaria? Essas peças provêm do antigo acervo da Hospedaria ou foram todas doadas (verificação da proveniência)? Há espaço para essas peças em uma futura exposição? Ou devem ser destinadas a outra instituição?
Mas a pergunta mais importante e que pretende ser respondida na terceira etapa é "Qual a função/sentido dessas peças em um museu que trata sobre a imigração?". Na terceira etapa da pesquisa a pretensão é reivindicar um novo sentido para essas peças numismáticas dentro do acervo do Museu da Imigração. Atualmente essas peças, por mais que representem quase 10% de todo o acervo do museu, não possuem uma função especifica dentro da instituição, sendo relegadas a um papel secundário, com a instituição somente desenvolvendo um papel de guarda delas. A presente pesquisa demonstrará que é possível sim relacionar o acervo numismático aos fluxos migratórios. Essa busca por um sentido provém dos fundamentos da museologia de que os museus são espaços de produção de sentidos, cabendo a sociedade tomar consciência dos mesmos, criando novas visões e sentidos a partir daquilo que está exposto ou guardado em suas reservas técnicas, como bem defende Pasqualucci[5].
O vínculo entre a cultura como manifestação dos sentidos de uma sociedade, em uma determinada época, e o trabalho de atualização desses sentidos enfatizam a necessidade da tomada de consciência da sociedade por si mesma por meio do contato daquilo que pertence a ela mesma. O museu pode ser o lugar dessa afirmação, onde sujeitos ou comunidades poderão reivindicar sentidos diferentes para determinados objetos[5].
Ainda nessa linha de pensamento, SOARES[6] expõe que a museologia é uma ciência em transição, visto que a sua área de pesquisa e atuação tem relação com os humanos, que são seres em movimento. Destacando que o Museu é aquilo que fazemos dele, através de nossos pensamentos e atos. Reforçando o nosso objetivo central dessa pesquisa que é dar um novo sentido, uma nova visão sobre o acervo numismático do Museu da Imigração.
Em meio às imprecisões de seu próprio objeto, a museologia vem se legitimando como uma dessas ciências em transição; e de outra forma não poderia ser. Para uma ciência que já entende o humano como ser em movimento, o Museu é, com efeito, aquilo que fazemos dele, e, portanto, é em si um ato inacabado. E aqui o pensar sobre as coisas, atos e museus, é muito mais do que possuí-los no desenho das pesadas linhas das definições[6].
A priori diversas possibilidades já podem ser consideradas entre o dinheiro e a migração. A mais forte e presente é de que no momento que uma pessoa, ou um conjunto de pessoas, decidem migrar, a depender das circunstâncias não é possível levar muitas coisas para o novo local de destino. Isso faz com que tenham de tomar uma difícil decisão de priorizar os itens que os acompanharão naquela jornada. Um item indispensável e sempre presente com todos os migrantes são as moedas e cédulas, ou seja, o dinheiro é essencial e de suma importância durante uma migração. Normalmente os outros itens escolhidos dizem mais respeito a memórias afetivas, como fotografias, itens de família e itens pessoais. Mas é o dinheiro que vai possibilitar o início de uma nova vida. A Hospedaria tem atuação ativa entre o final do século XIX e primeira metade do século XX, não possuindo nesse período os modernos meios de pagamentos que atualmente dispomos, devendo os imigrantes carregarem consigo o dinheiro fisicamente.
O dinheiro também é um importante bem cultural, que é usado desde a sua criação como meio de propaganda das virtudes dos países. Desde a Grécia Antiga e o Império Romano as moedas foram escolhidas para estampar as vitórias, grandes heróis, imperadores, presidentes, fauna e flora de um país, bem como dezenas de outros motivos de representação daquilo que os governantes consideram importante, servindo as moedas como meio de propaganda global. Portanto, as moedas simbolizam a cultura de um povo tanto quanto uma peça de vestimenta, indumentária ou objeto de uso cotidiano. A principal vantagem das moedas é a sua durabilidade e difícil deterioração, servindo bem aos propósitos de exposições de longa duração, assim como de ações educativas.
A relação entre moedas e cédulas e a imigração é tema pouco estudado, mas que já mereceu a atenção de outros pesquisadores. Aqui destaco a pesquisa de mestrado em andamento em Patrimônio e Sociedade da Universidade da Região de Joinville, em que o pesquisador Nicolas Marcos está desenvolvendo trabalho sobre "O dinheiro no Museu: o acervo numismático do Museu Nacional de Imigração e Colonização de Joinville/SC". A presente pesquisa desenvolvida no Museu da Imigração de São Paulo poderá contribuir com a pesquisa desenvolvida em Joinville, bem como o oposto também ocorrerá.
Todas essas informações corroboram com a visão de que o acervo numismático presente no Museu da Imigração de São Paulo, bem como em outras instituições congêneres, tem função, se inserindo no campo de atuação e pesquisa da instituição. Sendo possível relacioná-lo com fluxos migratórios brasileiros. O que pode, com mais estudos, proporcionar um espaço para essas peças em uma exposição permanente.
Considerações finais
Conforme demonstrado pelo presente artigo, a Numismática e os acervos numismáticos desempenham papéis importantes dentro da área da Museologia e dos museus. Aliado aos conceitos basilares da Museologia é possível conferir sentido às coleções numismáticas musealizadas, mesmo em museus que, à primeira vista, não possuem relação com o tema, guardando as moedas e cédulas em suas reservas técnicas somente pelo fato de não conseguirem dar outro destino a esses itens.
Quando analisamos especificamente o Museu da Imigração de São Paulo essa constatação se confirma. Mesmo possuindo um vasto acervo numismático, essas peças estavam relegadas a segundo plano, por não terem sido desenvolvidas pesquisas que relacionassem essas peças à imigração. Entretanto, ao lançarmos novos olhares sobre esse acervo numismático podemos inseri-lo no campo de atuação da instituição, conferindo legitimidade para essas peças dentro da coleção sobre imigração, com essas peças sendo testemunhas dos mais diversos fluxos migratórios de dentro e de fora do Brasil.
*O presente artigo é resultado parcial da pesquisa em desenvolvimento no Museu da Imigração do Estado de São Paulo (MI) no âmbito da parceria entre a instituição e o curso de especialização em Museologia, Cultura e Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Bruno Henrique Miniuchi Pellizzari é vice-presidente da Sociedade Numismática Brasileira. Editor do Boletim da SNB. Coordenador da Revista Numismática Brasileira. Advogado. Mestre em Direito pelo Centro Universitário FMU/SP. Sócio proprietário da Tenor & Pellizzari Leilões. Pós-graduando em Museologia, Cultura e Educação pela PUC/SP.
Referências
[1] COSTILHES, Alain Jean. O que é numismática. São Paulo: Editora Brasiliense, 1985.
[2] SENISE LISBOA, Roberto. Direito na sociedade da informação. Revista dos Tribunais, v. 95, n. 847, 2006.
[3] MUSEU DA IMIGRAÇÃO (MI). Sobre o MI. 2022a. Disponível em: https://museudaimigracao.org.br/sobre-o-mi/o-museu. Acesso em 28 jun. 2022.
[4] MUSEU DA IMIGRAÇÃO (MI). Acervo e pesquisa. 2022b. Disponível em: https://museudaimigracao.org.br/acervo-e-pesquisa/acervo. Acesso em 28 jun. 2022.
[5] PASQUALUCCI, Luciana. Museu: espaço de produção e reprodução de modos de vida. Revista Museu, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, 2020. Disponível em: https://www.revistamuseu.com.br/site/br/artigos/8120-museu-espaco-de- producao-e-de-reproducao-de-modos-de-vida.html. Acesso em 12 mai. 2022.
[6] SOARES, Bruno Brulon. A experiência museológica: Conceitos para uma fenomenologia do Museu. Revista Museologia e Patrimônio, 2012, v.5, p. 55-71. Disponível em: http://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/article/view/216/200. Acesso em 28 jun. 2022.
PELLIZZARI, Bruno Henrique Miniuchi; NASPOLINI, Samyra Haydêe Dal Farra. Desestatização do Dinheiro na Sociedade da Informação. Direito, governança e novas tecnologias I [Recurso eletrônico on-line]. Florianópolis: CONPEDI, 2020. Disponível em: http://site.conpedi.org.br/publicacoes/nl6180k3/m4tcws6j/99mxABSxRLk832EZ.pdf. Acesso em 28 jun. 2022.
PELLIZZARI, Bruno Henrique Miniuchi. Desafios para a regulação de criptomoedas como meio de pagamento e a desestatização do dinheiro na Sociedade da Informação. Dissertação (Mestrado em Direito da Sociedade da Informação) – Faculdades Metropolitanas Unidas. São Paulo, 2020.