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25 de junho de 202216h
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Sem inscrição
Presencial
Lançamento | Curta-metragem "Coágulo"Presencial
A artista visual Juliana Notari estreia o seu projeto "Coágulo", fruto de uma pesquisa realizada com o apoio do Rumos Itaú Cultural. O curta-metragem será exibido no auditório do museu, a sessão será aberta aberta ao pública e seguida de debate e coquetel.
Classificação indicativa: 16 anos.
Sobre o filme "Coágulo"
Os primeiros desenhos da obra Coágulo foram criados após o golpe misógino de 2016, a partir da observação de que um gesto comum habita aqueles corpos masculinos parlamentares, supostamente representantes do povo: a opressão. Oprimir também significa bloquear o fluxo de existência, da vida em si, do que pulsa sim ou sim. E desde então a situação só piorou, o peso aumentou sobre os corpos e a liberdade, e com isso a ideia de que existe um coágulo impedindo o caminho de todos os seres habitantes da terra. Ele habita os corpos dos seres humanos, mas também os corpos das formigas, dos pássaros, das árvores e é gerado pelo sistema violento capitalista, racista, colonialista, exploratório e patriarcal.
Em Coágulo, a Marionete Livre de Juliana Notari coloca em evidência nossa extrema capacidade de transmutar esses tempos de maus tratos. A confluência de batalha, poesia, música, respiro, escuta e a potência das águas, do vento, dos animais, e de nossas entranhas, gera a força para acabar com o opressor.
O filme Coágulo faz parte do projeto de comemoração-manifesto dos 20 anos de Marionete Livre de Juliana Notari, contemplado pelo Rumos do Itaú Cultural.
Sobre a artista Juliana Notari
Em 2020 completou 20 anos dedicados à pesquisa, criação e pedagogia nas artes das marionetes. Desde 2000, se dedica a investigação da marionete contemporânea e a etnografia da matéria e do movimento. Reside durante sete anos na França, onde começa o mestrado de Artes do Espetáculo na Universidade de Strasbourg, deixando-o em 2010 para realizar Vieilles Boîtes (Velhas Caixas), pesquisa artística sobre a velhice, internando-se seis meses em uma residência de idosos de Rhones Alpes e produzindo cinco peças.
Diretora, dramaturga e pedagoga cênica criou mais de 30 obras, dezenas de festivais, blocos e cabarets e centenas de oficinas, realizando turnês por Brasil, México, Bolívia, Argentina, Colômbia, España, Letônia, França, Portugal, República Tcheca, Itália, Suíça, Coreia do Sul, entre outros. De 2013 a 2019 foi gestora do Condomínio Cultural em São Paulo, onde dirigiu um atelier dedicado ao movimento da matéria e da Marionete Livre. É fundadora da Sociedade Insólita para Marionete Contemporânea ao lado dxs companheirxs Cleber Laguna e Marcia Fernandes da Cia Mevitevendo.
Ficha Técnica
Ideia original e concepção: Juliana Notari
Direção: Laura Corcuera e Jairo Pereira
Roteiro: Juliana Notari, Jairo Pereira, Laura Corcuera, Maria Zuquim e Mirrah da Silva
Direção de fotografia: Mirrah da Silva
Trilha sonora original: Heri Brandino
Direção de arte: Maria Zuquim
Câmera: Mirrah da Silva
Montagem: Mirrah da Silva
Colorista: Marcelo Rodriguez | Mia Lab
Criação de figurinos e objetos coágulos: Maria Zuquim
Marionete: Juliana Notari
Produção: Ana Luiza Bruno
Costureira base figurinos: Rita de Cassia Martins Freitas
Costureira Coágulos: Mônica Cristina da Rocha
Bordados e estampas: Maria Zuquim
Trilha Sonora
Herí Brandino - Composição, direção musical e percussão.
Débora Neves - Soprano
Bárbara Blasques - Soprano
Josué Barcus - Baixo
Lucas Rezende - Barítono
Gerson Brandino - Trompetes
Efraim Santana - Clarinete
Sarah Honsby - Flautas
Gravação e Mixagem: Gustavo Vellutini (Estúdio Macuco)
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