museu da imigração
A história do Museu da Imigração tem como ponto de partida o projeto da Hospedaria de Imigrantes do Brás. Após as primeiras leis abolicionistas, a imigração tornou-se uma saída para suprir a falta de mão de obra barata. Soma-se a esse contexto a situação de miséria e fome na Europa no fim do século 19 e início do 20. Assim, o Brasil, e mais notadamente São Paulo, principal produtor de café, desenvolveram políticas de imigração, nas quais se insere o sistema de hospedarias, criadas para acolher imigrantes que vinham trabalhar nas lavouras e no início da indústria.
Inaugurada em 1887, a Hospedaria de Imigrantes foi a primeira morada paulistana de milhares de estrangeiros e brasileiros de outros estados que escolheram viver em São Paulo. Suas principais funções eram acolher e encaminhar os imigrantes aos novos empregos. Para isso, o prédio contava com a Agência Oficial de Colocação e Trabalho. Além de alojamento, disponibilizava farmácia, laboratório, hospital, correios, lavanderia, cozinha e setores de assistência médica e odontológica. Para dar conta do grande número de pessoas, uma estrutura rígida foi pensada com fluxos e horários, envolvendo dezenas de funcionários.
Especialmente na década de 1930, a Hospedaria passou a acolher também trabalhadores migrantes de outros estados brasileiros. Na década de 1970, perdeu sua função original e em 1978 encerrou suas atividades. Em seus 91 anos de funcionamento, a Hospedaria abrigou cerca de 2,5 milhões de pessoas de mais de 70 nacionalidades, origens e etnias.
Desde o seu fechamento, a Hospedaria de Imigrantes passou por um processo de transformação, tornando-se patrimônio público e importante ícone da história do Estado, da cidade de São Paulo e também do Brasil. Em 1982, ocorreu o tombamento do edifício pelo Condephaat, e no ano de 1986 foi criado o Centro Histórico do Imigrante. Já em 1991, o prédio passou pelo tombamento do órgão municipal Conpresp, logo depois foi criado o Museu da Imigração (1993). Tornou-se Memorial do Imigrante em 1998 e, finalmente, a renomeação para Museu da Imigração (2011).
Linha do tempo
Inauguração do novo Museu da Imigração do Estado de São Paulo.
Início do restauro do prédio da antiga Hospedaria de Imigrantes. O Memorial do Imigrante passa a ser denominado Museu da Imigração.
Criação do Memorial do Imigrante.
É realizada a 1ª Festa do Imigrante.
Criação do Museu de Imigração que, subordinado à Secretaria de Estado da Cultura, passa a administrar o acervo do Centro Histórico do Imigrante.
Criação do Centro Histórico do Imigrante, vinculado à Secretaria de Estado da Promoção Social.
O conjunto arquitetônico é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT).
Encerramento das atividades da Hospedaria de Imigrantes.
Com a criação da Secretaria de Estado da Promoção Social, a Hospedaria recebe o nome de Departamento de Migrantes (DM), ligado àquele órgão.
Início de novas obras no edifício da Hospedaria.
O Governo do Estado de São Paulo cede para o Ministério da Aeronáutica as instalações da Hospedaria de Imigrantes, para ali funcionar a Escola Técnica de Aviação. (Imagem Acervo Embry Riddle Aeronautical University).
O Departamento de Terras, Colonização e Imigração (DTCI) é transformado em Serviço de Imigração e Colonização (SIC).
O prédio passa por reformas, alterando algumas de suas características originais.
A Hospedaria é ocupada pela Força Pública e utilizada como prisão para os getulistas (partidários do presidente Getúlio Vargas) durante o Movimento Constitucionalista.
A Secretaria de Segurança Pública utiliza algumas dependências da Hospedaria como presídio político durante a Revolução de 1924.
Instituído o Departamento de Terras, Colonização e Imigração (DTCI), que passa a administrar a Hospedaria.
A Hospedaria é vinculada à recém-criada Secretaria da Agricultura, Comércio e Obras Públicas.
Ainda inacabada, a Hospedaria recebe os primeiros imigrantes.
Início da construção do prédio.
Inauguração do novo Museu da Imigração do Estado de São Paulo.
Início do restauro do prédio da antiga Hospedaria de Imigrantes. O Memorial do Imigrante passa a ser denominado Museu da Imigração.
Criação do Memorial do Imigrante.
É realizada a 1ª Festa do Imigrante.
Criação do Museu de Imigração que, subordinado à Secretaria de Estado da Cultura, passa a administrar o acervo do Centro Histórico do Imigrante.
Criação do Centro Histórico do Imigrante, vinculado à Secretaria de Estado da Promoção Social.
O conjunto arquitetônico é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT).
Encerramento das atividades da Hospedaria de Imigrantes.
Com a criação da Secretaria de Estado da Promoção Social, a Hospedaria recebe o nome de Departamento de Migrantes (DM), ligado àquele órgão.
Início de novas obras no edifício da Hospedaria.
O Governo do Estado de São Paulo cede para o Ministério da Aeronáutica as instalações da Hospedaria de Imigrantes, para ali funcionar a Escola Técnica de Aviação. (Imagem Acervo Embry Riddle Aeronautical University).
O Departamento de Terras, Colonização e Imigração (DTCI) é transformado em Serviço de Imigração e Colonização (SIC).
O prédio passa por reformas, alterando algumas de suas características originais.
A Hospedaria é ocupada pela Força Pública e utilizada como prisão para os getulistas (partidários do presidente Getúlio Vargas) durante o Movimento Constitucionalista.
A Secretaria de Segurança Pública utiliza algumas dependências da Hospedaria como presídio político durante a Revolução de 1924.
Instituído o Departamento de Terras, Colonização e Imigração (DTCI), que passa a administrar a Hospedaria.
A Hospedaria é vinculada à recém-criada Secretaria da Agricultura, Comércio e Obras Públicas.
Ainda inacabada, a Hospedaria recebe os primeiros imigrantes.
Início da construção do prédio.